Sassá reuniu com diretores na sede do Sindicato |
Os membros da comissão de negociação do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Amazonas reuniram mais uma vez com os membros da comissão do Sindicato Patronal (Sinduscon-Am), na tarde desta quinta-feira e segundo o presidente da categoria, Cicero Custódio, não houve avanço nenhum, nem mesmo nas principais reivindicações que estão na Pauta apresentada ao Sindicato Patronal.
Em vista desta situação em que os patrões não querem conceder
reajuste salarial que esteja ao menos dentro das expectativas dos trabalhadores
que é de 14.5%, não querem reajustar o valor da cesta básica, o Plano de Saúde
para a categoria, eles também se negam a conceder como forma de assistência ao
trabalhador e a Participação de Lucros e Resultados (PLR), também está difícil
de negociar com a Comissão do Sinduscon-Am.
Diretores ouviram e deram suas opiniões sobre resultados negativos nas negociações |
Secretário geral Benony Mamede e Sassá explicaram e esclareceram dúvidas dos diretores |
DIRETORIA APÓIA DECISÃO DO PRESIDENTE
Depois da rodada de negociação desta quinta-feira a Comissão de
Negociação do Sintracomec-Am, retornou para a sede do sindicato, no bairro de
Santo Antônio, e com todos os diretores convocados e presentes, o presidente
Sassá da Construção Civil, confirmou que a única ferramenta que o trabalhador e
o Sindicato têm agora nas mãos, para forçar uma negociação mais justa para a
categoria é a greve. Sassá colocou a situação para os diretores e no seu
entendimento a proposta é paralisar todos os canteiros de obras no dia 10 deste
mês, muito embora a data-base da categoria seja o dia 30.
Rodada de negociações na sede do Sinduscon-Am |
Advogado do Sindicato, Dr. Francisco, ao lado do presidente Sassá em mais uma rodada de negociações |
Sem acordos justos para a categoria, Sassá diz que só vê um caminho a seguir: a greve |
"Estamos no mês da Copa do Mundo e se não avançarmos ou forçarmos a negociação e os acordos que atendam nossas propostas e reivindicações, isso pode ter um saldo negativo para nossa categoria. Não queremos a greve e muito menos pretendemos aparecer para o mundo só porque é mês da Copa. O problema e a nossa preocupação é que estamos negociando salários e outras melhorias justas para trabalhadores honestos, que pegam no pesado todos os dias dentro dos canteiros de obras e que, também são pais de família que atualmente estão com seus salários defasados demais. Então não tem outro jeito. Se não houver outra saída e se os patrões não atenderem pelo menos 70 por cento de nossa Pauta de Reivindicações, vamos para a greve mesmo", concluiu o presidente Sassá, com apoio de todos os diretores do Sintracomec-Am, presentes na reunião desta quinta-feira.
Diretor de Imprensa - Flávio Braga
Assessoria de
Imprensa
Almir Cardoso
Francisco Cabral (Fotos)
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