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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016



ROCAM ATIRA EM TRABALHADORES COM
BALAS DE BORRACHA, LANÇA GÁS LACRIMOGÊNEO
E PRENDE SINDICALISTAS COM MUITA TRUCULÊNCIA

Vem causando muita revolta e indignação por parte de autoridades e da sociedade em geral, a ação desmedida, violenta e totalmente irresponsável da tropa da Rocam (Ronda Ostensiva Candido Mariano), que faz parte do esquadrão de elite da Polícia do Estado do Amazonas, durante uma manifestação pacífica, realizada na manhã desta segunda-feira (11), por trabalhadores do Estaleiro Erin, localizado ao lado da cabeça da Ponte de travessia do Rio Negro.
Cerca de 800 funcionários do Estaleiro Erin, que desde a metade do ano passado, não recebem salários, rescisões de contrato, férias e muito menos o décimo terceiro ou pagamento do mês de dezembro, paralisaram as atividades e realizavam a manifestação pacífica na frente da empresa, com apoio do Sindicato dos Metaúrgicos e Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, quando chegou a tropa da Rocam, disparando tiros de balas de borracha e jogando bombas de gás lacrimogêneo na direção dos funcionários da empresa, que não são criminosos, e simplesmente reivindicavam pagamentos dos salários e outros benefícios atrasados há meses no Estaleiro Erin.



                                              TRUCULÊNCIA SEM LIMITES

Como se não bastasse tanta arbitrariedade e truculência dos policiais da Rocam, contra trabalhadores da categoria dos metalúrgicos, cada um deles pais de família que não recebem a meses, o diretor do Sindicato dos Metaúrgicos do Am, João Brandão da Silva, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec-Am), Cícero Custódio e o funcionário do Estaleiro, Ridson Carvalho Santana, foram detidos, algemados, e levados com muitas atitudes agressivas dos policiais da Rocam, para a delegacia da área, onde foram acusados por desacato, quando na verdade, eram os 500 trabalhadores que ali estavam se manifestando dignamente, que estavam sendo desacatados e tratados de maneira extremamente inaceitável, por parte de uma tropa considerada “de elite” da Polícia Militar do Amazonas.

SASSÁ DIZ QUE SINTRACOMEC-AM 
NÃO SE INTIMIDARÁ JAMAIS




“Fomos para lá a pedido dos trabalhadores do Estaleiro, que estão passando fome e muitas outras privações com suas esposas e filhos, porque há meses estão sem receber seus salários. Não fomos para ali para apoiar baderneiros ou desordeiros que não teriam qualquer motivo para se manifestar ou cobrar direitos garantidos em leis e convenções coletivas de trabalho. Quem estava lá manifestando eram e continuarão trabalhadores honestos e que vêm tendo todos os seus direitos tripudiados pela empresa para a qual trabalham. Por isso eu e os diretores do Sintracomec-Am, que estavam comigo, como também os diretores do Sindicato dos Metalúgicos, como sindicalistas que somos fomos solidários e estávamos lá. Não nos acovardamos em momento algum e nem vamos nos acovardar jamais, e, so lamento que a Polícia tenha agido dessa maneira truculenta, com trabalhadores que mereciam mais respeito, pelo menos das autoridades policias, já que não têm o respeito dos seus patrões”, disse Cícero Custódio, o Sassá da Construção Civil, que chegou a ser algemado pelos PMs.

EXPEDIENTE:

Presidente - Sassá da Construção Civil
Vice-presidente - José Lima
Secretário Geral - Benony Mamede
Secretário de Comunicação - Flávio Braga
Assessor de Imprensa - Almir Cardoso
(Jornalista - Reg, Prof. nº 747 - DRT/AM/MTE

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